segunda-feira, 30 de março de 2009



Nova ortografia solução ou confusão?

Desde do dia 1º de janeiro de 2009 as novas regras da ortografia já estão funcionando. Todos terão um prazo para se adaptarem a essas regras, até 2012. Serão válidas as duas formas de escrever, o segundo decreto assinado pelo presidente Luíz Inácio Lula da Silva. Mas muitos apresentam dificuldades para adaptação. Algumas regras melhoraram a ortografia, podemos dizer que a escrita ficou mais bonita, como por exemplo: na ortografia antiga a palavra infra-estrutura apresentava hífem, agora ela não apresenta mais. Posso considerar que essa nova palavra ficou muito mais agradável de se ler e escrever. Agora já o caso de anti- social, meu deus! Ficou mesmo horrível de se ler e escrever, em vez do hífem, acrescenta-se o "s" agora ela se escreve da seguinte maneira: antissocial, entre outras. As vezes fico imaginando as crianças que demoraram tanto para a se adaptar com a ortografia antiga e agora tem novos probleminas para aprender. Mas, tudo que é para a melhora independente de ser problemático ou demorado para adaptação, vale a pena queimar os neurônios.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Caindo de pára- quedas no curso de Jornalismo

O ingresso na faculdade foi a realização de um sonho de Débora Soares, 24 anos, estudante de jornalismo e hoje, Secretária Executiva. Sua vontade era fazer medicina. Essa vontade eratão grande que tentou duas vezes passar no vestibular da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) ; e por ter sido desclassificada em matemática por 1 ponto, decidiu tentar pela terceira vez mas, em outros cursos. Após essa decepção na UFMG, ela não desistiu mas, o sonho da medicina foi embora com a desclassificação. Então, Débora fez a inscrição para o vestibular em duas grandes faculdades de Belo Horizonte, a Estácio de Sá e a PUC. Ela quis inovar e trocar de curso. Na faculdade Estácio de Sá ela tentou jornalismo, por identificar muito com a comunicação e na PUC Ciências Biológiocas, por ter paixão por genética., dois cursos completamentes diferentes. "Sou apaixonada pela genética animal e humana. Futuramente pretendo fazer uma pós- graduação relacionando comunicação com esse tema" diz, animada Débora. Por ironia do destino ela passou nas duas faculdades e foi difícil largar mais uma vez "sua paixão", Ciências Biológicas. O curso era na parte da manhã e pela necessidade de trabalhar, resolveu optar pelo jornalismo que não tinha atividades durante o dia. O jornalismo entrou na vida da menina de 24 anos apaixonada por Ciências Biológicas como terceira opção. Mas segundo a estudante está se identificando muito com o curso. "Vi que medicina não tinha nada a ver comigo. Com o decorrer do curso de jornalismo, me identifiquei muito com a profissão, mas a Genética ainda continua no sangue", sorridente ela conta. Mas, para a conclusão do curso todos os alunos, inclusive Débora, precisam apresentar seu trabalho final, a temerosa Monografia. Que é um trabalho acadêmico orientados por professores que possuem experiência sobre o assunto escolhido e apresentados para a banca examinadora. Segundo Débora, quem entra na faculdade pensando que a parte difícil já passou, está muito enganado. Para a estudante esse projeto final é muito significativo." Pra mim esse trabalho de conclusão de curso é muito importante para o aluno ,pois, ele ajuda a escolher em qual área ele quer atuar". A estudante de jornalismo que caiu neste curso de pára-quedas, e diz que não quer atuar na área de jornais e rádios, pois não se identifica com essas áreas, esse não é seu objetivo. "Meu objetivo é Assessoria de Comunicação, uma das disciplinas do curso,pois, quero fazer concurso Público nesta área". Essa disciplina teve uma influência sobre Débora muito importante ,pois, foi através dela que Débora decidiu fazer seu trabalho de conclusão de curso. "Nesta disciplina fizemos um pré-projeto, onde analisamos uma determinada empresa em relação a comunicação que ele tem com o seu cliente". Ela resolveu fazer uma "Intervenção Empresarial", ou seja, é um plano de comunicação para empresas. "Me interessei em fazer essa intervenção porque via possibilidade desse projeto se tornar profissional e não só um simples projeto de curso", com firmiza declara Débora. Seu projeto consiste em analisar dois restaurantes - Gomide e Atlântico. Afim de estruturar a sua área de comunicação para melhor entendimento de seus clientes sobre seus objetivos e melhorar a imagem das empresas. "Resolvi fazer a análise de restaurantes porque o namorado de uma amiga era chef de cozinha em um deles e vi que precisava de muitas melhorias na área da comunicação, diz Débora.

Leia também: Passos para conquistar sonhos
Vídeo: Leandra Borges faz "blitz ligth" em restaurante




quarta-feira, 4 de março de 2009

Seria mais uma "barrigada " do Jornalismo?



Quem poderia imaginar que uma moça bem esclarecida, como diziam, advogada, pode ter coragem de se alto flagelar? O que leva um ser humano com essas características a fazer isso? Dinheiro? Alguns minutos de fama nos jornais da Suíça e no Jornal Nacional? É deprimente para nós brasileiros imaginar que uma mulher, o que é pior, se sujeite a esse papel em um país estrangeiro, e envergonhado nosso país, mentindo que estava grávida e inventando um suposto ataque, chegando ao ponto de se machucar.

Mas o que mais me preocupa como futura jornalista é a posição da nossa imprensa que está se tornando vergonhosa. As regras básicas do jornalismo são checar as informações, investigar a veracidade das notícias, resumindo: correr atrás para que a notícia tenha credibilidade e veracidade. Mas, infelizmente, podemos constatar nesse caso e em muitos passados, que a imprensa afirma e desafrma as notícias sem qualquer cuidado, causando uma decepção enorme para nós formandos e para a população.

Compreendo perfeitamente as razões do pai de Paula Oliveira que, estava simplesmente cumprindo seu papel de pai e preocupado com o bem estar de sua filha que estava longe da sua proteção e jogou as informações na mídia. Essa detonação das informações foi um prato cheio para a maior rede de televisão do Brasil, a Rede Globo. Ela como qualquer meio de comunicação, com informações bombásticas ao seu poder, não perdeu a oportunidade de lançar o caso como a grande manchete do dia, fazendo com que milhares de brasileiros, incluindo eu, se sensibilizassem com essa brutalidade; a ponto de inúmeros brasileiros residentes no exterior, se solidarizassem em prol da suposta vítima, Paula de Oliveira.

Em minha opinião de futura jornalista, a rede globo fez metade do seu papel como meio de informação. Como disse anteriormente a imprensa tem o papel de deixar a população informada, mas, a veracidade dessas informações deveriam ser checadas, investigadas para não confundir o leitor ou telespectador. Neste aspecto que acho que ela pecou, pois, a afirmação e desafirmação das informações trás a falta de credibilidade da notícia e deixa a população descrente com a imprensa.

Pra mim, uma reles formanda em jornalismo, essa profissão requer muitas responsabilidades, pois, tratamos do social, de assuntos minuciosos que precisam de muita atenção e investigação. Não é fácil ser jornalista, requer disposição e responsabilidade, pois, escrever em um jornal, falar em rádio ou televisão é preciso ter seriedade e responsabilidade social com as notícias checadas. Mas ainda sim, com todas essas “barrigadas do jornalismo”, ainda acredito na imprensa. Acredito na imprensa que investiga que corre atrás, e que checa suas fontes, pois, essas são as principais regras do jornalismo e não podem ser esquecidas. Podem estar adormecidas por alguns profissionais que só querem dá o famoso “furo”, mas, ela ainda vive no meio de grandes profissionais da nossa imprensa.

Fotos:



Vídeo: Promotoria suíça confirma que Paula Oliveira negou agressão e gravidez.



Leia mais sobre: O tratamento recebido por Brasileiros no exterior.