quinta-feira, 9 de abril de 2009

A AJUDA QUE VEM DO CÉU


Enquanto nós dormimos durante a noite e estamos sonhando tranquilamente e serenos, a Esquadrilha Pégasos, equipe da Polícia Militar sobrevoa Minas Gerais a fim da preservação da ordem pública. Esse suporte aéreo noturno é justificado como instrumento de apoio às frações de terra como: viaturas, homens a pé, etc; que devem intervir em ocorrências de alta complexibilidade, ou seja, aquelas situações que exigem um esforço além do ordinário nas ações da polícia. O Comandante de Aeronaves e Instrutor de Vôos, Capitão PM Osvaldo de Souza Marques, conta que as necessidades da empresa são notoriamente conhecidas pelo povo mineiro. “Cabe a instituição da polícia ostensiva a preservação da Ordem pública”, diz o comandante. Ainda segundo o comandante a unidade da PM responsável pelo planejamento e execução das operações aéreas é o Batalhão de Radiopatrulha Aéreo. E o grupo de helicópteros e aviões desta unidade Policial é a Esquadrilha Pégasos.

Para muitas pessoas trabalhar a noite seria como um castigo, pois o ser humano foi fisiologicamente concebido para descansar neste período. Porém é necessário para auxiliar as patrulhas PMMG nas atividades de prevenção e combate criminal e é claro, dentro dos parâmetros de critérios de avaliação de riscos para que este trabalho não se transforme em perigo ou até mesmo em acidente. “Os militares que tripulam tais aeronaves tem que ter discernimento de avaliar as missões, dentro de uma filosofia de segurança operacional, visando sempre evitar acidentes e incidentes aeronáuticos”, declara o Comandante Capitão da PM Marques.

O trabalho noturno dessa esquadrilha tem algumas limitações em relação à luminosidade e referencias de tripulação com o solo, mas, é muito similar ao diurno. Segundo o Comandante de Aeronaves e Instrutor de Vôo de Helicópteros, Capitão da PM Osvaldo de Souza, “o helicóptero é uma plataforma de observação, pois serve de instrumento de observação, orientação, repassando quadros de situação e prestando apoio efetivo aos policiais em solo”. Um dos trabalhos dessa equipe é o patrulhamento preventivo com helicópteros. Conforme comprovação estatística, esse trabalho pode minimizar significativamente a incidência de crime contra o patrimônio. Uma das vantagens de se trabalhar no ar é que o policial em operação aérea tem um campo de visão de cerca de 150 a 200 metros e pode ver um objeto 15 vezes mais longe do que um observador em terra. Mas, o Comandante enfatiza que o helicóptero não é um fim em si mesmo. “Nada adianta o emprego da aeronave sem a atuação dos policiais em solo, pois são eles quem vão, de fato, abordar os suspeitos, realizar as buscas e prender os infratores localizados”, enfatiza o Comandante.


No período noturno, é imprescindível a utilização de recursos tecnológicos para o sucesso das ações de polícia. De modo inicial, tem-se um farol luminoso de busca, equivalente a 30 milhões de velas. Além disso, pode ser utilizado um FLIR (Flight Light Infra-Red) que é um sistema de imagens térmicas (imageador infravermelho), dotado de uma câmara e ligado a um monitor na aeronave, que possibilita a verificação de pessoas e obstáculos em solo durante a noite, através do calor que os corpos naturalmente emanam.

O comandante ressalta que os riscos do trabalho noturno são bem maiores, principalmente em razão de os vôos de helicóptero serem em baixa altura, sobretudo em missões policiais. Além disso, existem os obstáculos no terreno, como redes de alta tensão e antenas de celulares, que, não possuem sinalização luminosa adequada. Mas enfatiza que mesmo assim, correndo tantos riscos, demonstram “sentimento de coragem sensação de presteza á comunidade ordeira”, exigindo responsabilidade na condução de um equipamento que tem o objetivo principal de garantir a vida do povo mineiro e manter a paz social em todo Estado.


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